Drogas
Como lidar e o
papel da escola
Cuidados básicos
podem prevenir sofrimentos no futuro
Existem ditados
populares que são sábios em suas colocações, especialmente aquele em que diz
para nunca aceitar nada de estranhos. Pois é, infelizmente é verdade. Hoje existem
muito mais riscos do que há 50 anos, especialmente quando pensamos em drogas e
seus malefícios. E o pior é que elas podem ser oferecidas, inclusive, por
pessoas que se dizem amigas ou que deveriam nos proteger (familiares). A
atenção deve ser redobrada quando se trata de crianças e adolescentes.
Segundo Nilton de
Assis Lira, gestor educacional, engenheiro
ambiental, especializado em engenharia de segurança do trabalho e agente de
combate as drogas certificado pelo DENARC, a escola é o local ideal para tratar
temas diversos, incluindo a prevenção ao consumo e uso indevido de drogas
licitas e ilícitas. Ele ressalta sobre a importância de se criar (no âmbito
escolar) um programa preventivo para saúde e bem estar agregado ao projeto
político pedagógico das instituições, que inclui, também, informações sobre
drogas e seus malefícios. “Neste projeto deve constar campanhas periódicas de
prevenção as drogas com linguagem de fácil entendimento para pais e alunos. E
deve ser colocado em prática durante todo ano letivo”.
Para ele, a atuação do educador é de extrema importância na educação
preventiva, pois este profissional forma o primeiro vínculo de confiança com a
criança ou com o adolescente dentro da escola. Pode facilmente direcionar de
forma positiva toda carga de informação oferecida aos alunos, inclusive oferecer
dicas para uma vida saudável e sustentável longe do que pode provocar doenças e
ou dependência química – drogas lícitas e ilícitas. “Oficinas, debates,
dinâmicas em grupo e dramatização são alternativas possíveis para despertar a
lucidez nos jovens”, comenta.
O especialista alerta, ainda, sobre a liberdade oferecida às gerações
de hoje. “Muitos pais trabalham em excesso para manter um padrão de vida melhor
e, com isso, não conseguem acompanhar todas as atividades dos filhos. É
importante manter a conexão e oferecer uma liberdade assistida para evitar
erros e ou desvios de conduta no futuro. Os pais devem também monitorar suas
próprias ações, especialmente porque são exemplos para a sua prole e, neste
caso, qualquer mensagem errada transmitida pela postura dos pais pode ser
interpretada como um dos motivos para banalização ao uso das drogas”, propõe.
“E o que fazer quando identificamos que uma criança ou adolescente usa
ou já experimentou algum tipo de droga? Calma, para tudo há uma solução”,
ameniza Lira. Embora as ações no ambiente escolar ainda possam ser tímidas,
diante de um problema do milênio, programas gratuitos como o PROERD (Programa
Educacional de Resistência as Drogas) da Policia Militar são excelentes para
contribuir na informação e prevenção ao uso de alucinógenos ou substancias que
causam dependência física e psicológica. “Um bom trabalho pedagógico consegue
realizar ações preventivas com qualquer faixa etária, basta adequar a dinâmica
e a linguagem para obter sucesso. O estreitamento nas relações entre pais,
aluno e escola pode garantir ainda mais a prevenção ou até a libertação de um
vício, seja ele qual for e em qualquer estágio que estiver. A honestidade entre
pais e escola é fundamental para garantir os direitos da criança e do
adolescente”, ressalta o gestor educacional.
Sintomas e condutas que
indicam problemas:
Alguns sintomas e condutas podem indicar quando as coisas não andam
bem para a criança e ou adolescente, segundo Nilton Lira, como por exemplo:
- a
queda no rendimento escolar ou abandono dos estudos;
- perda
de qualidade no trabalho;
- exclusão
e dessocialização de amigos, tais como ficar trancado no quarto ou
desaparece por várias horas;
- desinteresse
pelas atividades favoritas – esportes e passatempos deixados de lado;
- inquietação,
irritabilidade e insônia;
- mudanças
repentinas de turma (quando o jovem afasta-se dos antigos amigos para
procurar um grupo mais “descolado” e ou da “pesada”, diminuindo o vínculo
com os poucos amigos;
- brigas
em casa e hostilidade para com os familiares;
- sintomas
como olhos avermelhados ou dilatados (arregalados) com frequência, assim
como o uso de óculos escuros mesmo sem excesso de luz e camisas de manga
longa no calor;
- e
atitudes furtivas e impulsivas sem motivos aparentes.
Enfim, todo
cuidado é pouco para manter a segurança e manter nossas crianças no caminho do
bem, longe de vícios e problemas futuros.
Conheça o Colégio Bal e seus benefícios:
Com quase vinte
anos de existência e cinco unidades distribuídas na região da Freguesia do Ó, o
Colégio
Branca Alves de Lima (Colégio BAL) é considerado como um dos
melhores da Zona Norte de São Paulo pelos moradores e colaboradores de empresas
locais que mantêm seus filhos estudando nela. Isso porque a plataforma educacional
é baseada no Sistema Maxi de Ensino
para a Educação Infantil e Sistema Mackenzie de Ensino para o
fundamental I e II. Também, oferece curso de inglês diário (50 minutos de aula
de seg. a sexta-feira), robótica, dança contemporânea, judô, projeto Jovens
Empreendedores (com parceria do SEBRAE), projeto de redação, criação de livro
temático e atividades extras em seu Centro Cultural.
No Colégio Bal os pais
são convidados a participar da vida escolar de seus filhos por meios das
festas e apresentações de resultados de trabalhos e exteriorizações de
atividades lúdicas e em grupos. Tudo isso com valores acessíveis.
BAL – Ensino Fundamental I e II
Rua Ubiraci, 18 –
Freguesia do Ó – São Paulo - 11-3935-3848 - ubiraci@colegiobal.com.br
Centro Cultural Branca Alves de Lima
Rua Bonifácio Cubas,
767 – Freguesia do Ó – São Paulo - 11-3935-3848
- centrocultural@colegiobal.com.br
Texto, entrevista
e assessoria de imprensa: JCG Comunicação / Jornalista Carina Gonçalves