Buco Maxilo Facial fala sobre
bullying de dissimetria facial
bullying de dissimetria facial
O problema é maior do que estética, além da
autoestima, compromete a funcionalidade facial
Por Marcelo Fardin
Apelidos são bem-vindos quando não ferem a moral e
tão pouco as relações entre as pessoas. Quando o respeito é esquecido e as
“brincadeiras” deixam de ser engraçadas para que somente alguns se divirtam,
isso passa a ser bullying. Infelizmente este é um cenário cada vez mais comum, especialmente
nas redes sociais com a gravação de vídeos e fotos que podem ridicularizar as pessoas
das mais diversas e cruéis maneiras possíveis.
Por meio da web, os praticantes, em sua grande
maioria conhecidos das vítimas (vizinhos, colegas de classe e de trabalho), se
protegem com pseudônimos por acreditarem estar em terra de ninguém, onde fazem
o que quer. Para se ter uma ideia, no início do ano passado o Instituto Ipsos
(empresa de pesquisa de inteligência francesa) realizou uma pesquisa com mais
de 20 mil entrevistados em 28 países sobre o tema e, destes, o Brasil ocupou o
segundo lugar no ranking, perdendo apenas para a índia. Além de alarmante, é
algo para se refletir, pois não é interessante estar no bronze deste pódio.
O pior, além do olhar maldoso de quem pratica tais
atos, muitas vítimas de bullying possuem de fato algum problema de saúde,
estético e até psicológico, que quando somado aos comentários desnecessários de
outras pessoas, podem se tornar um fardo pesado demais para quem os carrega,
levando-os em busca de soluções imediatas e até trágicas, como o suicídio por
exemplo.
Com base em minha visão de buco maxilo facial que
sou, creio que a problemática do bullying machuca muito mais pacientes que possuem
diagnósticos de deformidades e, até mesmo, àqueles com necessidades de
cirurgias ortognáticas (corretivas de baixa, média e alta complexidade). Apelidos
como ‘boca de gaveta’, ‘dentuço’, ‘queixo do pânico’, ‘rosto de bolacha’, entre
outros títulos maldosos são algumas das lamúrias que chegam ao meu consultório
e, muitas vezes, embargadas por vozes inseguras e olhares tristes. Se não ser
parecido ou não pertencer à determinados grupos/tribos sociais é, para alguns,
desconfortável, imagina para quem possui problemas como os citados e
caracterizados como dissimetria facial (com ou sem comprometimento funcional).
Entre os diagnósticos recorrentes atendidos temos
pacientes com hipo e hiperdesenvolvimento maxilar com má acomodação dentária,
oclusão inadequada, comprometimento articular, assimetria e estética facial
insatisfatória – diferenças de um lado do rosto –, além de tumores e outras
patologias ligadas às doenças temporomandibulares (ATM/DTM) e estomatológica,
por exemplo. Pessoas com essas características sentem dores físicas e dores na
alma. Não é engraçado. Muitas deixam de procurar ajuda médica por insegurança e
até mesmo por acreditarem não ser merecedoras de mudanças para o melhor.
Sobre
Marcelo Fardin: é Mestre em
Cirurgia de Cabeça e Pescoço; Cirurgião e Traumatologista Buco Maxilo Facial; e
Estomatologista. Opera nos mais renomados hospitais de São Paulo e do Brasil.
Atende no seu consultório particular em dois endereços: Rua Voluntários da
Pátria, 2128, sala 11, Santana – SP - 11-2283-3865 / 11-2959-3554 / e Rua Dr.
Alceu de Campos Rodrigues, 229 - Conj. 508, Itaim – SP - 11-3459-4135 /
11-3459-4136.
.
Texto: Prof. Dr. Marcelo Fardin - CRO: 49423
Mestre
em Cirurgia de Cabeça e Pescoço; Cirurgião e Traumatologista Buco Maxilo
Facial; e Estomatologista.
Contribuição Textual: Jornalista Carina Gonçalves – MTB
48326
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