Avanços no tratamento de mieloma múltiploe câncer de próstata são destaque no congresso da ASCO (“American Society of Clinical Oncology)
Os ensaios clínicos CASSIOPEIA, COLUMBA e TITAN
melhoria no tratamento dos pacientes
melhoria no tratamento dos pacientes
A Janssen, farmacêutica da Johnson & Johnson, apresentou avanços importantes no combate ao câncer durante a 55ª edição do congresso anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO). Entre os destaques estão dois estudos clínicos em mieloma múltiplo, CASSIOPEIA e COLUMBA, e um em câncer de próstata metastático hormônio-sensível (TITAN).
O estudo de fase 3 CASSIOPEIA[1], realizado com 1.085 pacientes recém-diagnosticados com mieloma múltiplo elegíveis a transplante, mostrou aumento da taxa e profundidade de resposta e aumento de sobrevida livre de progressão com a adição de daratumumabe ao esquema de tratamento convencional. Esses resultados embasaram recente aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o uso de daratumumabe nessa indicação. Os pacientes brasileiros com mieloma múltiplo recém-diagnosticados e elegíveis ao transplante de medula óssea são os primeiros do mundo a se beneficiar deste esquema terapêutico.
O ensaio comparou dois grupos que receberam terapias diferentes: no primeiro, a terapia padrão (bortezomibe, talidomida e dexametasona - VTD) foi combinada com daratumumabe e, no segundo, com placebo. Após essa etapa inicial de tratamento, todos os pacientes foram submetidos ao transplante de medula óssea e a mais dois ciclos de tratamento medicamentoso. Cem dias após o transplante, o número de pacientes que atingiu as taxas de respostas mais profundas avaliadas (resposta completa e resposta completa estrita) com o uso de daratumumabe foi significativamente superior ao do braço placebo – 39% versus 26%. Foi observada ainda uma redução de 53% no risco de progressão do câncer com a adição de daratumumabe ao esquema de tratamento. No estudo, os principais eventos adversos relatados foram reação alérgica como inchaço no local da aplicação , vermelhidão ou coceira no corpo, ou dificuldade para engolir ou respirar. A ocorrência dessas reações é mais provável na primeira infusão.
Outro ensaio apresentado no ASCO 2019 reforçou o potencial da nova via subcutânea para administração de daratumumabe, atualmente usado por infusão intravenosa. O estudo de fase 3 COLUMBA[2], realizado com 522 pacientes, analisou essa formulação para indivíduos com mieloma múltiplo que receberam pelo menos três tratamentos anteriores. Os resultados mostraram que a nova apresentação de daratumumabe reduz o tempo de administração do medicamento, em média, para cinco minutos, enquanto que, por via intravenosa, a aplicação pode levar cerca de 7 horas na primeira infusão e, em média, 3 horas nas demais sessões. A sobrevida livre de progressão da doença foi comparável em ambas as formulações. O perfil de segurança foi comparável entre o braço subcutâneo e intravenoso, sendo que os eventos adversos mais comuns foram trombocitopenia, anemia e neutropenia.
Câncer de próstata
Para o tratamento de câncer de próstata, foram apresentados dados do estudo de fase 3 TITAN, com o medicamento apalutamida , realizado com 1.052 pacientes, em 23 países, e já publicados no New England Journal of Medicine[3]. Os resultados demonstraram que a adição de apalutamida à terapia de deprivação androgênica (ADT) melhorou significativamente a sobrevida global e a sobrevida livre de progressão em pacientes com câncer de próstata sensível a castração, ou seja, quando não houve tratamento hormonal prévio. A apalutamida, quando comparada com terapia padrão, aumentou significativamente a sobrevida livre de progressão radiográfica com uma redução da progressão radiográfica em 52% ). Além disso, Apalutamida aumentou significativamente a sobrevida global, com redução do risco de morte em 33 %.
O uso combinado de apalutamida com ADT prolongou o tempo em que os pacientes ficaram sem receber quimioterapia. Houve também redução significativa do antígeno prostático específico (PSA) atingindo níveis indetectáveis em 68% dos pacientes. Além de postergar o agravamento da doença, a apalutamida também demonstrou ter um perfil aceitável de segurança e tolerabilidade. Durante a realização do estudo, os principais eventos adversos relatados foram fadiga, hipertensão, rash cutâneo, diarreia e náusea.
Sobre a Janssen
Na Janssen, estamos criando um futuro no qual as doenças são parte do passado. Somos a empresa farmacêutica da Johnson & Johnson, trabalhando incansavelmente para fazer com que esse futuro seja uma realidade para pacientes de todos os lugares, combatendo as doenças com ciência, melhorando o acesso com engenhosidade e curando a falta de esperança com paixão. Focamos nas áreas da medicina em que podemos fazer a maior diferença: Cardiovascular e Metabolismo, Imunologia, Doenças Infecciosas e Vacinas, Neurociência, Oncologia e Hipertensão Pulmonar. Para saber mais acesse: www.janssen.com. Siga a Janssen no Facebook e LinkedIn, e a J&J Carreiras no Facebook Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda. é uma das Empresas Farmacêuticas da Johnson & Johnson.
Fonte: assessoria de imprensa