Professor-coach cria método exclusivo
para acelerar aprendizado em línguas
Pensando na complexidade do cérebro humano e como os alunos precisam de estímulos diversos para aprender, as aulas online criam ainda mais amplitude nesse processo de educação. Isso porque esse modelo de ensino exige muitas horas sentado na frente do computador e atenção concentrada prolongada, gerando sobrecarga nos sistema visual e uma redição significativa dos movimentos do corpo. A consequência é muito cansaço e até estafa.
“O computador sequestra o cérebro e todos os sentidos irrestritamente. Enquanto nos métodos tradicionais o aluno precisa de mais estímulos auditivos e visuais, ao estudar diante do computador, o aluno vai precisar se movimentar mais, levantar-se da cadeira, sair da frente do aparelho e mover o corpo com atividades criativas de colagem, pintura, desenhos feitos a mão etc.”, explica o professor e coach Claudio Domingos.
O profissional, que é Meta-Coach e Master Trainer em Programação Neurolinguística e Neuro-Semântica, além de mestre em Linguística Aplicada. Também possui especialização em Língua Inglesa, pós-graduação em gestão de recursos humanos e licenciatura plena para o ensino de inglês, português e respectivas literaturas. Com a ampla especialização, ele criou uma metodologia específica de ensino para acelerar e melhorar a absorção do conteúdo pelos seus alunos. O método, conhecido como “Unlock Your English”, tem a finalidade de executar o “antivírus mental” contra crenças limitantes, reinstalar o software de aprendizado de idiomas, treinar o sistema nervoso, boca, ouvidos e olhos para assimilar o idioma, despertar e libertar o potencial criativo, a autoconfiança e a capacidade dos participantes de aprenderem idiomas”, explica.
Essa experiência de anos no ramo de educação tornou possível que o professor analisasse de forma mais eficaz a realidade da educação no “novo normal”.
“O professor precisa mudar suas estratégias para algo mais dinâmico. Explorar mais vídeos, músicas e a troca de ideias entre os alunos para gerar mais engajamento. A plataforma ZOOM, por exemplo, que vem sendo bastante utilizada neste período, possui o sistema de BREAKOUT rooms, que permite dividir a turma em grupos pequenos de trabalho que facilitem discussões, que gerem interesse e se conectem com a experiência e conhecimento prévio dos alunos para gerar mais engajamento e prazer de aprender”, aconselha o especialista.
O coach também sugere que os alunos devem ser estimulados a criarem murais nas paredes e diários de estudo. Além do professor promover competições entre os grupos para estimular muita criatividade e interesse na participação. Ele lembra ainda que o debate e questionamento são meios de acelerar o processo e aumentar esse comprometimento.
“Está mais do que na hora de tirar o foco do ensino em preparação para a prova. Qual é o valor de tirar uma nota numa prova se no dia seguinte o aluno quase não lembra o que estudou? Criar uma atmosfera de cooperação e amizade online pode aumentar muito o desejo de participar e a vontade de aprender”, fala Domingos.
Diferenças para o estudo de línguas: especialista reforça cuidado dobrado
Segundo o profissional, aprender um idioma é uma experiência única e diferente de aprender qualquer outra disciplina. Isso porque, ao estudar matemática, geografia, ciências, história, a língua materna e outras matérias, o aluno não precisa aprender a pronunciar cada palavra, nem absorver a sonoridade da fala. O professor só precisa facilitar o entendimento
“Aprender uma língua vai muito mais de facilitar o entendimento. O aluno precisa ser capaz de entender uma conversa, um filme, uma palestra, além de leituras e ser capaz de escrever e falar. Não se pode confundir praticar perguntas e respostas com fala e comunicação. Perguntar e responder perguntas pré-selecionadas pelo professor ou material didático é apenas uma parte importante do processo de aquisição de idiomas. Porém, isso é uma parcela pequena e está longe de atender às reais necessidades de comunicação na língua”, conclui.
Fonte: assessoria de imprensa