A Casa de Cultura do Parque abre o ano de 2025 com um mergulho em diferentes estéticas e técnicas vernaculares. O I Ciclo Expositivo reúne obras que desafiam as tradições da pintura, fotografia e produção têxtil. Na Galeria do Parque, a exposição coletiva O fiar – pontos, nós, corte, com curadoria de Cláudio Cretti, reúne artistas como Madalena dos Santos Reinbolt, Daniel Albuquerque, João Modé e Sofia Lotti, que exploram materiais têxteis como lã, linha e tecido, criando intervenções e paisagens abstratas.
No Gabinete, Helena Martins-Costa apresenta fotografias de arquivo, questionando convenções e revelando a não neutralidade da imagem. Já no Projeto 280x1020, Fábio Menino resgata imagens de objetos do trabalho manual em suas pinturas, dialogando com a coletiva da Galeria ao revelar o potencial plástico e simbólico desses objetos. No deck, Marcone Moreira traz manifestações culturais populares, recriando a plasticidade de materiais do norte do Brasil. E o projeto Dando Bandeira traz bandeiras criadas por Mônica Schoenacker e o Instituto Acaia, utilizando a serigrafia para representar padronagens do cotidiano.
Em seguida, o II Ciclo Expositivo busca construir uma sintaxe própria, extraindo a potência simbólica de diferentes linguagens. A coletiva Palavra e gesto reúne artistas como Fábio Miguez, Marcelo Cipis e Marilá Dardot, que exploram a intersecção entre pintura e escrita, criando poéticas verbo-visuais. Antonio Pulquério, no Projeto 280x1020, apresenta uma instalação-performance com a Espada-de-São-Jorge, repetindo a planta em cerâmica em um ritual contínuo. No Gabinete, Carolina Colichio trabalha com cerâmica e outros materiais, evocando a corporalidade de elementos naturais.
O III Ciclo Expositivo explora o limiar entre ficção e realidade. A coletiva Ultraprocessamento, ou do fundo do escuro da noite, com curadoria de José Augusto Ribeiro, reúne artistas como Darks Miranda e Yuli Yamagata que criam atmosferas de ficção científica e estética glitch. No Gabinete, Andrea Brazil apresenta pinturas geométricas inspiradas em elementos urbanos. Felipe Rezende, no Projeto 280x1020, utiliza lonas de caminhão para criar narrativas visuais sobre o trabalho. E no deck, Raquel Garbelotti traz narrativas míticas para pensar o espaço arquitetônico. Por fim, o projeto Dando Bandeira conta com a Marcenaria Olinda, que tensiona os limites entre arte popular e design.
Em suma, os Ciclos Expositivos da Casa de Cultura do Parque em 2025 prometem uma experiência rica e diversificada, explorando diferentes linguagens e técnicas, e promovendo reflexões sobre arte, cultura e sociedade.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA
I Ciclo Expositivo 2025
GALERIA
O fiar – pontos, nós, corte
Curadoria: Claudio Cretti
Artistas: Daniel Albuquerque, João Modé, Madalena dos Santos Reinbolt, Marina Weffort e Sofia Lotti
22 de março a 29 de junho de 2025
GABINETE
Helena Martins-Costa
22 de março a 29 de junho de 2025
280X1020
Fábio Menino
22 de março a 29 de junho de 2025
NO DECK
Marcone Moreira
26 de abril a 31 de agosto de 2025
DANDO BANDEIRA
Mônica Schoenacker e o Instituto Acaia
26 de abril a 31 de agosto de 2025
II Ciclo Expositivo 2025
GALERIA
Palavra e gesto
Curadoria: Claudio Cretti
Fábio Miguez, Marcelo Cipis, Mari Ra, Marilá Dardot e Rafael Alonso
2 de julho a 26 de outubro de 2025
GABINETE
Carolina Colichio
2 de julho a 26 de outubro de 2025
280X1020
Antonio Pulquério
2 de julho a 26 de outubro de 2025
III Ciclo Expositivo 2025
GALERIA
Ultraprocessamento, ou do fundo do escuro da noite
Curadoria: José Augusto Ribeiro
15 de novembro de 2025 a 22 de fevereiro de 2026
GABINETE
Andrea Brazil
15 de novembro de 2025 a 22 de fevereiro de 2026
2080X1020
Felipe Rezende
15 de novembro de 2025 a 22 de fevereiro de 2026
NO DECK
Raquel Garbelotti
27 de setembro de 2025 a março de 2026
DANDO BANDEIRA
Marcenaria Olinda
27 de setembro de 2025 a março de 2026