Michel Burmaian, CEO da Somente S/A
não paga médicos, terapeutas e psicólogos e acusa empresas de Saúde Suplementar pela inadimplência
Empresa usa médicos, profissionais de saúde e não repassa valores acordados. É recorrente na inadimplência e conduta fraudulenta.
Empresa: SOMENTE S.A.
CNPJ: 46.855.495/0001-31
Data de Fundação: 21/06/2022
Principais Nomes: Michel Burmaian Mendes Pinto (CEO e fundador), Nicolas Henrique de Aquino Fraser Petit de La Villeon, Dalton Roston (CRM 133069),
Atenção:
Empresas de saúde suplementar e profissionais de saúde que atuam ou pretendem atuar com a SOMENTE S.A. devem exercer extrema cautela. A empresa apresenta um histórico preocupante de inadimplência em relação a diversos profissionais de saúde, situação amplamente documentada em processos judiciais e públicos.
Práticas Abusivas e
Inadimplência
A SOMENTE S.A., localizada em São Paulo, atua no
setor de saúde mental, oferecendo consultas de psiquiatria e outros serviços de
saúde mental com psicólogos e terapeutas.
Contudo, a empresa está envolvida em um escândalo
devido a práticas abusivas e fraudulentas contra médicos, terapeutas e
psicólogos.
Profissionais são contratados como prestadores de
serviços, com promessas de pagamento por hora e datas de pagamento, que
raramente são cumpridas.
A empresa alega que as operadoras de saúde, com nomes respeitados
internacionalmente e atuação de mercado (Bradesco, Amil, Sulamerica,
outras) não repassam os valores, induzindo a ideia de que são fraudulentas e
irresponsáveis, terceirizando o não pagamento de seus funcionários e
prestadores de serviço.
Impacto nos
Profissionais de Saúde
Mais de 40 profissionais médicos, incluindo o Dr.
Murilo Duarte Carmo (CRM 162125/SP), enfrentam inadimplência da empresa, com
problemas financeiros decorrentes do não recebimento de seus valores
trabalhados, incluindo funcionários que eram alocados em uma pseudo sede em
Alphaville, na grande São Paulo.
O Dr. Murilo acumulou um débito de R$
40.000,00 após trabalhar com exclusividade para a empresa Somente S/A por três
meses sem receber. Essa situação tem causado dificuldades financeiras e
emocionais significativas para os profissionais afetados, que também enfrentam
cobranças de suas próprias empresas e funcionários.
Assédio Moral e
Ambiente Tóxico
A SOMENTE S.A. também é acusada de praticar assédio
moral contra seus funcionários diretos, indiretos e prestadores de serviços,
criando um ambiente de trabalho tóxico e insustentável. Profissionais são
explorados e mantidos sob medo de represálias, sem acesso a recursos formais
para buscar justiça.
A empresa realizava reuniões fechadas em tom de
ameaça e assédio moral com os funcionários em clima de acuação, impedindo que
os funcionários entrassem nas salas com celulares para não gravarem as conversas
e, ainda, usava de subterfugio o não pagamento para ameaça-los que se “vazassem
as conversas ou teor do que foi falado”, não receberiam em nenhum
momento. Era uma conduta de rotina e com receio, muitos profissionais que
precisavam do “trabalho”, se sujeitavam as humilhações, especialmente as
mulheres com perfil de vulnerabilidade – mães solos, mães com filhos pequenos,
pessoas sem qualificação acadêmica que recebiam promessas de “crescimento na
empresa”, etc.
Apelo à Imprensa e à
Sociedade
Profissionais como o Dr. Murilo Duarte Carmo,
médico, estão buscando apoio da imprensa e da sociedade para expor essas
práticas antiéticas. A falta de pagamento não apenas compromete a sobrevivência
financeira dos profissionais, mas também a qualidade dos serviços de saúde
mental oferecidos.
Necessidade de Ação
Urgente
É importante e assertivo que a SOMENTE S.A. seja
responsabilizada por suas ações. O apoio da mídia e ações legais são
fundamentais para garantir que os direitos dos profissionais de saúde sejam
respeitados e que práticas prejudiciais sejam interrompidas.
Notas Finais sobre a
Empresa
A SOMENTE S.A. segundo relatos de ex-funcionários,
foi despejada de sua sede em Alphaville por falta de pagamento de aluguel. O
endereço na Vila Romana é fantasma, e atualmente a empresa opera em regime home
office com poucos funcionários.
CEO DA SOMENTE S.A., MICHEL BURMAIAN
MENDES PINTO, ADIA PAGAMENTOS E PROPÕE NOVO ACORDO DE PARCELAMENTO DE
DÍVIDA
Até o fechamento desta nota, o CEO e fundador da
Somente S.A., Michel Burmaian Mendes Pinto, estava em contato com uma de nossas
jornalistas, afirmando que realizaria o pagamento de R$ 15 mil ao credor Dr.
Murilo Duarte Carmo na última terça-feira, 14 de janeiro de 2025, e o restante
na data de hoje, 16 de janeiro de 2025.
Contudo, Michel Burmaian alegou dificuldades para
efetuar a transação via PIX, enviando uma imagem supostamente feita em uma
agência bancária, relatando problemas técnicos. No dia seguinte, 15 de janeiro
de 2025, justificou a ausência de pagamento afirmando estar na maternidade para
o nascimento de seu filho. Já na data de hoje, 16 de janeiro de 2025, ele
acionou uma empresa de advocacia para intermediar uma nova proposta de quitação
da dívida em 12 parcelas de valores reduzidos.
Até o momento,
fechamento desta matéria, nenhum dos pagamentos prometidos foi efetuado e a empresa colocou a frente uma empresa de direito para aliciar mais uma vez os ex-prestadores de serviço, alertando-os que não receberão se a imprensa divulgar algo.
Esses
acontecimentos indicam uma postura do CEO de protelar o cumprimento de suas
obrigações financeiras, deixando credores em situação de espera
indefinida.
Esta redação / produtora de matérias visa apresentar
os fatos de maneira clara e objetiva, respeitando os padrões de imparcialidade
e profissionalismo do jornalismo.
Resumo
A SOMENTE S.A. é acusada de estelionato
profissional, com mais de 40 médicos vítimas e processos jurídicos em aberto.
Empresas de saúde suplementar devem ser cautelosas ao considerar qualquer
relação com essa empresa.
Dados da Empresa:
CNPJ: 46.855.495/0001-31
Fundada em 21/06/2022
Principais Nomes: Nicolas Henrique de Aquino Fraser Petit de La Villeon, Dalton
Roston (CRM 133069), Michel Burmaian (CEO)