Alergia Alimentar:
Médico dá orientações para evitar reações na Páscoa
Em tempo de Páscoa, chocolates e guloseimas estão em alta no comércio e nos restaurantes. Nessa época, o consumo de peixes e frutos do mar também aumenta, em decorrência da Semana Santa. Resistir aos alimentos pode parecer uma missão impossível. Para quem sofre de algum tipo de alergia alimentar, o período pode ser bem complicado, mas é preciso observar o alérgeno causador das reações, conforme alerta o médico alergista Diener Frozi.
“Nem sempre o chocolate é o responsável pela alergia, pode ser alguma outra substância na composição do ovo ou da barra, como castanhas, amendoim ou trigo. Se for o caso, é só escolher outro doce sem o componente”, orienta o especialista, que é responsável pelo projeto “Viva Sem Alergia”, em Duque de Caxias, cidade da Baixada Fluminense.
Ele alerta para a importância do diagnóstico preciso para que o paciente leve uma vida saudável. “Alergias alimentares são reações do sistema imunológico, que podem ocorrer minutos após a ingestão do alimento”, explica.
Para identificar a doença, são avaliados os principais sintomas e o histórico do paciente. Em geral, as manifestações envolvem coceira, inchaço nos lábios, desconforto respiratório e dores abdominais. “No consultório, realizamos testes cutâneos imediatos, assim como solicitamos a dosagem de imunoglobulina no sangue para o tipo de alimento suspeito”, detalha o Doutor Frozi.
As alergias alimentares ocorrem, na maioria dos casos, por um grupo limitado de alimentos: frutos do mar, leite, ovo, trigo, amendoim e soja são os principais. A duração da alergia varia de acordo com a resposta imunológica de cada paciente, ou seja, muda de acordo com o alimento ingerido. Alergias a leite, ovo e trigo, mais comumente iniciadas na infância, tem a probabilidade de sumirem até a adolescência. No caso de outros alimentos, como frutos do mar e castanhas, a tendência é que a alergia seja mais persistente.
De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai), a alergia alimentar merece atenção: o problema atinge cerca de 5 milhões de crianças e 4 milhões de adultos apenas no Brasil e a tendência é que o número de casos cresça. Até o momento, não existe cura para a doença, apenas mecanismos de prevenção para evitar a reação alérgica. “O tratamento consiste em uma dieta de exclusão, diante da suspeita de que determinado ingrediente é o causador da alergia. O alimento deve ser substituído por outro adequado nutricionalmente e o paciente passa por um processo de reeducação.
Sobre o Viva Sem Alergia: O projeto social Viva Sem Alergia atende pacientes da Baixada Fluminense, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, com objetivo de tratamento, controle e prevenção de alergias e doenças imunológicas. Na unidade de saúde localizada em Duque de Caxias, os pacientes realizam exames gratuitamente, como o teste cutâneo para detectar os alérgenos aos quais são mais suscetíveis. Em caso de diagnóstico confirmado de asma, o tratamento é iniciado com kits alérgicos com broncodilatadores em forma de sprays inalatórios, as conhecidas “bombinhas”, distribuídas sem custo. A oferta é possível graças a parcerias com instituições como a Cruz Vermelha de São Gonçalo.
Serviço:
Viva Sem Alergia
Rua Conde de Porto Alegre, nº 119, Edifício Uba - 8º andar
Jardim Vinte e Cinco de Agosto - Duque de Caxias (RJ)
Funcionamento: segunda a sexta, das 8h30 às 17h; sábados, das 8h às 12h.
Agendamento de consultas: 21-3848-5389
Fonte: assessoria de imprensa