Canto Cidadão leva cultura e comunicação a cerca de três milhões de pessoas em 16 anos
ONG desenvolve, principalmente pelo voluntariado,
programas socioculturais em hospitais, escolas e outros espaços
“Os bons encontros com crianças, adultos ou pessoas idosas dá sentido a todo trabalho que fazemos”. Assim, os empreendedores sociais Felipe Mello e Roberto Ravagnani costumam apresentar o valor de 16 anos dedicados ao voluntariado em hospitais, escolas públicas e filantrópicas em São Paulo e região. Pela palhaçaria, teatro, música e atividades em brinquedotecas, o Canto Cidadão, ONG fundada em 2002, convida, prepara e acompanha pessoas e atividades que buscam promover bons encontros, estimulando o exercício da cidadania.
O que começou como um trabalho voluntário dos dois, já preparou mais de dois mil voluntários, que atuam em várias frentes, sempre orientados pelo propósito de fazer o bem de forma bem feita, interagindo com pessoas em momentos desafiadores e contribuindo para a melhoria da atmosfera nos ambientes públicos visitados.
Quando a ciência apoia a intuição
Em 2001, quando Felipe e Roberto ainda atuavam em dupla, sem terem constituído o Canto Cidadão, o hospital infantil IRCCS Burlo Garofolo, na cidade italiana de Trieste, percebeu, ao observar um grupo de 40 crianças, que aquelas que tinham contato com palhaços no ambiente hospitalar apresentavam menos ansiedade.
A crença nessa potência, que ambos já conheciam pela prática, os motivou a formalizar a ONG e, assim, ampliar continuamente as atividades socioculturais. Em 2002, começou o trabalho voluntário dos Doutores Cidadãos, palhaços hospitalares especializados nos públicos adulto e idoso, programa que já beneficiou mais de três milhões de pessoas, em dezenas de hospitais.
Em 2008, foi a vez do teatro começar a fazer parte da oferta da ONG, tanto para frequentadores hospitalares quanto para crianças da rede pública de ensino. As apresentações teatrais gratuitas já beneficiaram mais de 120 mil pessoas.
Também em 2008, surgiu o EnCanta, programa de atividades em brinquedotecas hospitalares, enquanto que em 2012 teve início o CantoRia, coral hospitalar da organização. Ambos já beneficiaram mais de 10 mil pessoas.
Quem deseja participar como voluntário no Canto Cidadão passa por etapas de identificação de perfil, treinamento inicial e continuado, assim como supervisão, apoio e reconhecimento constantes. Felipe Mello lembra que “o voluntariado bem feito pode beneficiar tanto quem recebe quanto quem faz, ampliando as chances de ampliação de lucidez individual para a construção de um país mais justo e acolhedor”.
Fonte: assessoria de imprensa