Conheça a técnica que corrige o 
nariz por dentro e por fora

Especialista do Hospital CEMA explica o que é a rinosseptoplastia, 
procedimento que está entre os mais realizados no mundo
  


Muitas pessoas se queixam do aspecto estético do nariz. Outras reclamam de sempre estarem com coriza, obstrução nasal e outros problemas respiratórios. No entanto, em algumas situações, existe uma cirurgia capaz de auxiliar em ambos os casos: a rinosseptoplastia. Apesar do nome complicado, esse procedimento nada mais é que uma cirurgia plástica e funcional do nariz. “A principal função da rinosseptoplastia é melhorar as características estéticas e corrigir aspectos funcionais. É uma junção da rinoplastia com a septoplastia e proporciona resultados muito satisfatórios, tanto visualmente, quanto funcionalmente”, explica o otorrinolaringologista do Hospital CEMA, Gustavo Mury.

Atualmente, a rinosseptoplastia é o terceiro procedimento cirúrgico estético mais realizado no mundo, segundo último censo publicado pela Academia Americana de Cirurgia Plástica. A técnica mais usada pelos cirurgiões é a rinoplastia estruturada, na qual o médico reforça a estrutura do nariz com enxertos retirados do próprio paciente. “O procedimento pode ser feito por técnica aberta ou fechada, sendo que na aberta realiza-se uma pequena incisão na pele entre narinas, o que permite melhor abordagem para defeitos da ponta nasal”, detalha o médico.

No caso de deformidades ósseas já existe um método considerado inovador chamado Rinoplastia Ultrassônica, que utiliza um instrumento movido a energia ultrassônica, acoplado a uma ponteira desenhada para esculpir o osso do nariz. A rinosseptoplastia é realizada sob anestesia geral e o paciente tem alta no mesmo dia. Pessoas que se incomodam, esteticamente, com o próprio nariz, têm deformidades ósseas ou ambos podem se beneficiar – e muito – desse tipo de cirurgia. “Uma grande vantagem também é que quando realizamos ambos os procedimentos na mesma cirurgia – correção da função e estética nasal – a porção removida do desvio de septo, por exemplo, serve de enxerto para redefinição estética. Essa é a melhor opção para quem precisa corrigir ambas as coisas”, resume Mury.

Fonte: assessoria de imprensa